sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dep. Zarattini e Secretário de Saúde Fillipi visitam Butantã para discutir Unidades de Atendimento de Saúde

Ontem o Dep. Zarattini e o Secretário Municipal da Saúde, José de Fillipi visitaram a UBS (Unidade Básica de Saúde) da São Remo junto a comunidade local para verificar as obras em andamento. A UBS deverá ser entregue na segunda quinzena de Março para a população. O Secretário e o Dep. Zarattini apresentaram o prédio e discutiram com a população a melhor forma de atendimento da UBS para a região.




Na visita ao Jardim São Jorge, o Secretário Fillipi e o Dep. Zarattini vistoriaram terrenos possíveis para a construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) dando continuidade a plenária ocorrida ano passado que decidiu a construção da unidade de atendimento. Além disso, visitaram a AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e a UBS locais para verificar o trabalho em andamento.  


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

CEO – CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS Deputado Zarattini participa da inauguração do milésimo CEO


 Foi inaugurado ontem, em Santo Amaro (Zona Sul de São Paulo), a milésima unidade dos Centros de Especialidades Odontológicas. O ato contou com a presença do Prefeito Fernando Haddad, do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do Secretário de Saúde do Município, José de Fillipi e de outras autoridades.

Deputado Zarattini também estava lá para prestigiar mais essa parceria entre o Governo Federal e o Município de São Paulo. O atendimento na área da saúde bucal vai ser duplicado com a oferta de novos serviços oferecidos para a população, trazendo mais saúde e qualidade de vida para quem mais precisa. 


Os centros são uma das frentes de atuação do Brasil Sorridente. O tratamento oferecido nos Centros de Especialidades Odontológicas é uma continuidade do trabalho realizado pela rede de atenção básica e no caso dos municípios que estão na Estratégia Saúde da Família, pelas equipes de saúde bucal.

Os profissionais da atenção básica são responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e pelo encaminhamento aos centros especializados apenas casos mais complexos.

Cada Centro de Especialidade Odontológica credenciado recebe recursos do Ministério da Saúde. A implantação de Centros de especialidades funciona por meio de parceria entre estados, municípios e o governo federal, isto é, o Ministério da Saúde faz o repasse de uma parte dos recursos e Estados e municípios contribuem com outra parcela:

Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) são estabelecimentos de saúde, participantes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, classificadas como Clínica Especializada ou Ambulatório de Especialidade. Os Centros de especialidades Odontológicas estão preparados para oferecer à população, no mínimo , os seguintes serviços:
- Diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca.
- Periodontia especializada
- Cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros
- Endodontia
- Atendimento a portadores de necessidades especiais

Com informações do site do Departamento de Atenção Básica.http://dab.saude.gov.br/CNSB/atencao_secundaria_centro.php

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A recuperação da crise no Mundo aumenta as desigualdades

Mundo perde 62 milhões de empregos, diz OIT

21 de janeiro de 2014 | 8h 05

JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE - Agencia Estado
GENEBRA - A crise financeira iniciada em 2008 expulsou do mercado de trabalho 62 milhões de pessoas no mundo e, hoje, 202 milhões de pessoas estão desempregadas, o equivalente a um Brasil inteiro. Enquanto isso, uma elite composta por apenas 85 indivíduos controla o equivalente à renda de 3,5 bilhões de pessoas no mundo.
Dados divulgados na segunda-feira, 20, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela entidade Oxfam revelam o impacto social da crise de 2008. Meia década depois do colapso dos mercados, os ricos estão mais ricos e a luta contra a pobreza sofreu forte abalo. Hoje, 1% da população mundial tem metade da riqueza global.
Os levantamentos foram publicados na véspera do Fórum Econômico Mundial, que começa na quarta-feira, 22, em Davos. Pela primeira vez nos mais de 40 anos da entidade, os organizadores reconhecem a desigualdade como o maior risco para o planeta.
Para a OIT e a Oxfam, a crise mundial gerou uma concentração de renda inédita no mundo rico nos últimos 70 anos e fez o número de desempregados bater recorde. O que mais preocupa as entidades é que a recuperação da economia não está sendo seguida por uma geração de postos de trabalho e a previsão é de que, em 2018, 215 milhões de pessoas não terão emprego. "A crise é muito séria e o número de desempregados continua a subir", disse Guy Ryder, diretor-geral da OIT. "Precisamos repensar todas as políticas. A crise não vai acabar até que as pessoas voltem a trabalhar."
Em 2013, mais 5 milhões perderam o emprego, principalmente na Ásia. Desde 2008, um volume extra de 32 milhões de pessoas busca trabalho, sem sucesso. Mas outras 30 milhões de pessoas simplesmente abandonaram o mercado de trabalho e desistiram de procurar empregos. Só em 2013, foram 23 milhões. "Essas são taxas inaceitáveis", disse Ryder. Hoje, a taxa de desemprego global é de 6%. Por enquanto, não há sinal de queda do desemprego na Europa, enquanto outras regiões começaram a registrar aumento.
Jovens
Outra preocupação da OIT é com o fato de que 13,1% dos jovens do mundo continuam sem emprego - 74,5 milhões de pessoas. Apenas em 2013, 1 milhão de jovens perderam seus trabalhos. Mesmo entre os empregados, a situação nem sempre é adequada. Segundo a OIT, 375 milhões de pessoas ganham menos de US$ 1,25 por dia. Outros 839 milhões ganham menos de US$ 2.
O que a OIT registrou ainda é que os esforços de redução da pobreza foram afetados pela crise. Em média, o número de pessoas que ganhavam menos de US$ 2 por dia caía em média 12% ao ano. Em 2013, a redução foi de apenas 2,7%.
Enquanto a luta contra a pobreza perde força, dados da Oxfam mostram que a disparidade social no planeta ganhou força desde 2008, quando a crise mundial afetou em especial as classes médias. Hoje, as 85 maiores fortunas do mundo somam US$ 1,7 trilhão, a mesma renda de metade da população. O grupo de 1% mais rico tem renda 65 vezes superior aos 50% mais pobres. 70% da população vive hoje em países onde a desigualdade aumentou nos últimos 30 anos. "As elites globais estão mais ricas e a maioria da população mundial está excluída", diz o informe.
Cerca de 10% da população mundial controla 86% dos ativos do planeta. Os 70% mais pobres controlam apenas 3%. Nos EUA, 95% do crescimento gerado após a crise de 2008 ficou nas mãos de 1% da população. Os dez mais ricos da Europa mantêm fortunas equivalentes a todos os pacotes de resgate aos países da região entre 2008 e 2010 - cerca de 200 bilhões.
No que se refere ao Brasil, a Oxfam aponta para o "significativo sucesso" em reduzir as desigualdades graças a investimentos públicos e aumento de salário mínimo em mais de 50% desde 2003. Ainda assim, o Brasil é a economia onde a renda dos pais mais determina o sucesso dos filhos. A Dinamarca e Suécia estão no lado oposto da tabela.
Para Winnie Byanyima, diretora da Oxfam, o controle da economia mundial por um pequeno grupo não ocorreu por acaso. "A concentração de renda aconteceu por um processo em que a elite levou o processo político a desenhar regras no sistema econômico que a favorecessem." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.